Amnistia Denuncia Comércio de Armas para Tortura

Por ANTÓNIO MARUJO

4 de Dezembro de 2003

A Amnistia Internacional (AI) quer que seja proibido o
fabrico de produtos como as pistolas paralisantes de
electro-choque, as pistolas Taser (que emitem
descargas de 50 mil volts) e pulverizadores de
gás-pimenta.

Este último poderá voltar a ser usado brevemente pelas
forças de segurança em Portugal e a estar disponível
como arma de defesa pessoal, de acordo com legislação
que está a ser preparada (ver edições do PÚBLICO de
ontem e de domingo).

A acusação da AI é feita num relatório intitulado
"Comerciantes da dor: o material de segurança e o seu
uso na tortura e outros maus tratos", que denuncia que
muitas polícias e sistemas prisionais estão a utilizar
armas e produtos que podem ser usados indevidamente
para tortura e maus tratos.

Ao mesmo tempo, a Amnistia diz que o uso de novas
técnicas e instrumentos está a ser incrementado, sem
averiguar com rigor se cumprem as normas
internacionais de direitos humanos, enquanto os
governos se mantêm inactivos sobre o assunto.

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Amnistia International denuncia le commercio de armas
pro tortura.

Per ANTÓNIO MARUJO

4 decembre 2003

Amnistia International (AI) vole que on prohibe le
fabrication de productos como pistolas paralysante de
electro-choc, pistolas Taser (que emitte discargas
electric de 50.000 volts) e de pulverisatores de gas
pimenta.

Iste ultime producto pote esser usate brevemente per
le fortias de securantia de Portugal e esser
disponibile al publico como un arma de defensa
personal, secundo un lege que on nunc prepara (vide le
editiones del PUBLICO de heri e de domingo).

Le accusation de AI se face in un reporto con le
titulo "Commerciantes del dolor:  medios de securitate
e lor uso in le tortura e altere tractamentos mal",
que insiste que multe agentes de policia e systemas de
incarceration nunc usa iste productos pro le tortura.

Al mesme tempore, AI dice que le uso de nove technicas
e instrumentos nunc se augmenta, sin verificar
rigorosemente le observation de normas international
sur le tortura proque le governamentos se mantene
passive in iste affaire.

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Amnesty Interntaional denounces commerce in arms used
in torture.

By ANTÓNIO MARUJO

December 4, 2003

Amnesty International (AI) wants to stop the
manufacture of products like pistols that paralyze
people through electric shocks, Taser guns (which emit
electric charges of 50,000 volts), and pepper-gas
aerosols.

This last product may be briefly used by the security
forces of Portugal and be made publicly available as
personal-defense weapons, according to a law now being
prepared (see the the PUBLIC section published
yesterday and Sunday).

This AI accusation was made in a report titled
"Purveyors of Pain:  Security Devices and their use in
Torture and other Maltreatment," which denounces many
policeman and prison guards for using these products
for torture.

At the same time, AI says that the use of these new
techniques is now increasing without careful
observance of international norms on torture since
governments are not effectively coming to grips with
this problem.

(Ex <http://jornal.publico.pt>)

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