INTERLNG Archives

Discussiones in Interlingua

INTERLNG@LISTSERV.ICORS.ORG

Options: Use Forum View

Use Monospaced Font
Show Text Part by Default
Show All Mail Headers

Message: [<< First] [< Prev] [Next >] [Last >>]
Topic: [<< First] [< Prev] [Next >] [Last >>]
Author: [<< First] [< Prev] [Next >] [Last >>]

Print Reply
Subject:
From:
"Ensjo (Emerson José Silveira da Costa)" <[log in to unmask]>
Reply To:
INTERLNG: Discussiones in Interlingua
Date:
Fri, 12 Jun 1998 18:00:37 -0300
Content-Type:
text/plain
Parts/Attachments:
text/plain (79 lines)
LE PUERO DEL PORTIERA
(Trad. Ensjo)

Quandocunque io viagiava per le strata de Ouro Fino
Ab lontano io videva le figura de un puero
Qui curreva aperiva le portiera depost veniva me petente
"Sona le berrante* senior, pro que io lo resta audiente"

Quando le grege passava e le pulvere bassava
Io jectava un numisma e ille exiva saltante
"Multe gratias, vacchero, que Deo va te accompaniante"
Per ille campos via mi berrante io iva sonante

In le cammino de iste vita multe spino io trovava
Ma necun clavava plus fundo que isto per lo que io passava
In mi viage de retorno alcun cosa io suspectava
Vidente le portiera claudite, le puero io non videva

Io dismontava de mi cavallo a un ranchetto al margine del strata
Io videva un femina plorante, voleva saper qual le ration
"Vacchero, tu veniva tarde, vide le cruce al strata
Qui occideva mi filietto era un bove sin corde"

Al vicinitates de Ouro Fino ducente grege salvage
Quando io passa un portiera io mesmo vide su imagine
Su stridor tanto triste plus tosto me pare un message
De ille facie brunette desirante me bon-viage

Le crucetta al strata ab le pensamento non exi
Io ja faceva un juramento que io non oblida jammais
Mesmo que mi grege fugi, que io besonia ir detra illo
In iste portion de solo berrante io non sona plus

[*berrante: cornetta longe facite de corno bovin, que le vaccheros usa
pro ducer le grege.]
===============================
O MENINO DA PORTEIRA
(Teddy Vieira - Luizinho)

Toda vez que eu viajava pela estrada de Ouro Fino
De longe eu avistava a figura de um menino
Que corria abria porteira depois vinha me pedindo
Toque o berrante seu moço , que é pra eu ficar ouvindo

Quando a boiada passava e a poeira ia baixando
Eu jogava uma moeda e ele saia pulando
Obrigado boiadeiro que Deus vá lhe acompanhando
Praquele sertão afora meu berrante ia tocando

No caminho desta vida muito espinho encontrei
Mas nenhum calou mais fundo do que isto que eu passei
Na minha viagem de volta qualquer coisa eu cismei
Vendo a porteira fechada , o menino não avistei

Apeei de meu cavalo num ranchinho a beira chão
Vi uma mulher chorando quis saber qual a razão
Boiadeiro veio tarde veja a cruz no estradão
Quam matou meu filhinho foi um boi sem coração

Lá pra bandas de Ouro Fino levando gado selvagem
Quando passo uma porteira até vejo a sua imagem
O seu ranhido tão triste mais parece uma mensagem
Daquele rosto trigueiro desejando-me bia viagem

A cruzinha no estradão do pensamento não sai
Eu já fiz um juramento que não esqueço jamais
Nem que o meu gado estoure , que precise ir atrás
Neste pedaço de chão berrante não toco mais
--
   ENSJO*: EMERSON JOSÉ SILVEIRA DA COSTA
  E-mail : [log in to unmask] [<Ø>] Brasil!
Homepage : http://www.nautilus.com.br/~ensjo/
Telephono: (091) 231-5740 // +55 91 231 5740
 UIN ICQ : 713833   [* "sj" pronunciate "sh"]

INTERLINGUA - lingua auxiliar international
    Info : http://www.interlingua.com
 Grammar : http://www.nautilus.com.br/~ensjo/interlingua/english.html

ATOM RSS1 RSS2