Jean Cocteau ... no Centro Pompidou de Paris
Por ANA NAVARRO PEDRO, Paris
29 de Setembro de 2003
Numa época narcisista por definição, o Centro
Pompidou, em Paris, presta homenagem até Janeiro
próximo ao mais narcisista dos artistas franceses
defuntos, Jean Cocteau.
Poeta, escritor, crítico, mas também cineasta,
desenhador, pintor e coreógrafo, Cocteau foi um
traço-de-união entre as duas culturas que se sucederam
no séc. XX, a da página e a da imagem.
Príncipe das aparências, obcecado pela ideia de
"modernidade", ... foi, decerto, percursor da
vacuidade omnipotente dos seus herdeiros espirituais.
Artista menor, foi a etiqueta que muito cedo lhe
deram. "Actor importante da vida cultural do seu
tempo", defende-o o Pompidou.
Em todo o caso, "apaixonado pelos contrários nunca
resolvidos, simultaneamente moderno e neoclássico,
revolucionário e reaccionário (...), personalidade
artística infinitamente complexa", afirmam os
organizadores da exposição.
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Jean Cocteau ... in le Centro Pompidou de Paris
Per ANA NAVARRO PEDRO, Paris
29 de Setembro de 2003
In un epocha narcisste per definition, le Centro
Pompidou, in Paris, demonstra su homenage usque le
januario proxime al plus narcissiste del artistas
francese morite/defuncte, Jean Cocteau.
Le prince/principe del apparentias, con un obsession
pro le "modernitate", ... ille esseva un precursor del
vacuitate omnipotente de su descendentes spiritual.
Artista minor esseva le etiqueta que multo tosto on
(dava a ille) / (le dava). "Actor importante del vita
cultural de su epocha" es le defensa de ille per le
Centro Pompidou.
In omne caso, [ille esseva] "con un passion per
contradictiones nunquam resolvite, simultaneemente
moderne e neoclassic, revolutionario e reactionario
... , [e ille habeva un] personalitate artistic
infinite complexe." affirma le organisatores del
exposition.
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Jean Cocteau ... in the Pompidou Center in Paris
By ANA NAVARRO PEDRO, Paris
September 29, 2003
In an era that is narcissistic by definition, the
Pompidou Center in Paris will be honoring until next
January that most narcisstic of bygone French artists,
Jean Cocteau.
The prince of appearances [and illusions], with an
obsession for the "modern", he was a forerunner of the
omnipotent vacuity of his spiritual descendants.
He was labeled a minor artist very early on. "An
important actor in the cultural life of his era" is
the defense given him by the Pompidou Center.
In any case, "with a passion for unresolved
contradictions, at the same time both modern and
neoclassic, as well as revolutionary and reactionary,
[he had an] infinitely complicated artistic
personality," affirm the organizers of the exposition.
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